Avanços em automação, personalização e práticas de ESG prometem redefinir o mercado no Brasi
O setor de food service no Brasil está à beira de uma transformação profunda em 2025, impulsionado por novas tecnologias, demandas crescentes por personalização e maior pressão por sustentabilidade. Com mais de 1 milhão de operadores em atividade, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o mercado busca acompanhar mudanças globais que prometem alterar a forma como os consumidores interagem com marcas e serviços. Segundo Rafael Coffani, co-fundador da Natural Bot, plataforma dedicada a inovar o atendimento no setor de food service, o ano promete mudanças focadas na melhoria da satisfação do público e em ações personalizadas de atendimento.
Os desafios incluem atender a um público cada vez mais exigente, que valoriza tanto a experiência personalizada quanto a responsabilidade social. Para Rafael Coffani, cofundador da Natural Bot, 1º CoPiloto de vendas do Brasil, a integração entre tecnologia e criatividade será essencial para o sucesso no próximo ano.
“Estamos em um momento de convergência entre inovação tecnológica e mudanças comportamentais do consumidor”, afirma.
Nesse contexto, tendências como a personalização do atendimento, práticas sustentáveis e automação nos processos se destacam como estratégias centrais para capturar e fidelizar o consumidor moderno.
Personalização como estratégia central
A utilização de tecnologias baseadas em inteligência artificial está permitindo que restaurantes e outros operadores ofereçam experiências cada vez mais personalizadas. Ferramentas como cardápios digitais, pagamento online (cartão e PIX), gestão de frete por km rodado, integração com gestores de PDV, de logística e CRM já começam a transformar o setor, criando um vínculo mais próximo entre marcas e consumidores.
Sustentabilidade como imperativo de mercado
A sustentabilidade deixou de ser um diferencial para se tornar uma exigência no setor. A adoção de práticas como o uso de ingredientes locais, a ampliação de opções plant-based e estratégias para minimizar o desperdício são apenas algumas das iniciativas que vêm ganhando força.
Para Coffani, essa mudança não é apenas uma resposta à pressão social, mas também uma oportunidade de agregar valor às marcas. “Os consumidores esperam que as empresas assumam uma postura responsável, e isso será determinante na escolha de onde consumir”, explica.
Automação impulsiona eficiência sem perder o toque humano
Outro destaque é o papel da automação no aperfeiçoamento de operações. Tecnologias como sistemas de autoatendimento e inteligência artificial permitem que tarefas operacionais sejam realizadas com mais eficiência, liberando profissionais para focar em aspectos criativos e estratégicos do atendimento.
“Não se trata de substituir pessoas, mas de otimizar processos e oferecer uma experiência mais ágil e envolvente para o consumidor”, comenta Coffani.
As mudanças no setor de food service não se limitam ao Brasil, mas refletem tendências globais de consumo e inovação. “O cenário para 2025 é de um mercado mais conectado, sustentável e preparado para atender a um consumidor cada vez mais exigente e informado”, conclui o empresário.