Confira as opções Gastronômicas e de hospedagem da cidade com o 2º maior acervo do arquiteto
A distância do Rio de Janeiro para Niterói é uma ponte conhecida popularmente pela junção dos nomes destes municípios, sobre a Baía de Guanabara. Os dois extremos separam tesouros culturais e gastronômicos e, para quem sai do Rio e atravessa as águas para a cidade sorriso, não há espaço para arrependimento.
Niterói é o segundo maior acervo do grande expoente da arquitetura moderna. O “Caminho Niemeyer” é um conjunto de obras do artista ao longo da orla da Baía. O conjunto é formado pelo Teatro Popular, a Fundação Oscar Niemeyer, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) e a Estação Hidroviária de Charitas. Ao redor deste patrimônio de formas suntuosas podemos destacar um excelente caminho gourmet.

Bolinho de Bacalhau da Gruta de Sto Antonio – Foto: Bruno de Lima
A primeira parada é no Centro da cidade, na Ponta d’Areia, no tradicional restaurante português Gruta de Sto Antônio. A casa completa 40 anos em 2017 e é considerada pelo TripAdvisor a 4ª melhor cozinha portuguesa da América Latina. As dicas do chef Alexandre Henriques? De entrada, bolinho de bacalhau com queijo serra da estrela. Para o prato principal, o delicioso bacalhau a largareiro. A sobremesa fica com o clássico pastel de nata, que tem a versão recheada com creme de avelã.

Vista do H Niterói Hotel
A próxima visita fica pouco depois do mais importante símbolo da cidade, o Museu de Arte Contemporânea (MAC): o H Niterói Hotel. Com uma vista incrível, o hotel quatro estrelas foi inaugurado há cinco anos e é referência no setor. Dono de um estilo único, o empreendimento é elegante e confortável. São 20 andares com 264 suítes divididas em seis categorias. No Terraço H são realizados eventos para os apaixonados por samba, jazz ou sertanejo. Aos sábados, é possível saborear uma deliciosa feijoada no restaurante Don Juan Contemporâneo, aberto ao público.
No bairro de Icaraí, há o premiado restaurante japonês Gendai Premium. Com 16 anos, é o único estabelecimento da franquia com este selo de primeira linha. A pedida é o tradicional “festival”, um open food com mais de 100 pratos por um preço fixo. Há também a opção de um menu a la carte, cartas de vinhos com os melhores rótulos e saquês para harmonizar.
Voltando para a orla, já na Praia de São Francisco, encontra-se a Família Paludo. Há quase 20 anos no bairro, é o único da cidade a possuir a parrilla, churrasqueira comumente encontrada na Argentina e no Uruguai. O menu tem uma seleção de carnes nobres e uma vasta carta de vinhos e cervejas para harmonizações. Ladeiam a Família Paludo outros dois restaurantes do grupo: o Queen Pizza, com deliciosas redondas e petiscos, e o Paludo Gourmet, premiado restaurante a quilo e com um incrível sushi bar.
O Caminho Niemeyer termina na Estação Hidroviária de Charitas, onde foi construído o renomado Restaurante Olimpo. Projetado pelo artista e decorado pelo arquiteto francês Gilles Jacquard, o Olimpo une uma atmosfera acolhedora e descontraída ao refinamento gastronômico. Sob o comando do chef Daniel Hollanda, a casa é especializada em pescados e frutos do mar.
Destaque para o camarão ao prosecco com camarões V.G salteados em azeite e prosecco ao molho cremoso com champignon e noisettes de maçã. Acompanha o prato um delicioso arroz com passas. Parada obrigatória, não é mesmo?

Olimpo Restaurante – Foto: Divulgação
Para finalizar o roteiro, uma série de praias para todos os gostos: Praia de Camboinhas, de Piratininga, Praia do Sossego e Praia de Itacoatiara estão entre as queridinhas dos que estão de passagem e dos que vieram para ficar.